Atlético de Madrid vende controle acionário à Apollo Sports Capital e inicia nova era financeira e esportiva
De acordo com comunicado conjunto, a parceria foi descrita como uma aliança estratégica de longo prazo, voltada para fortalecer a estabilidade financeira e a competitividade esportiva do clube colchonero. A conclusão da transação depende de aprovações regulatórias e está prevista para o primeiro trimestre de 2026.
A Apollo Global Management é uma das maiores gestoras de ativos alternativos do mundo, com cerca de US$ 908 bilhões sob gestão em setembro de 2025. Sua divisão esportiva, comandada por Al Tylis (CEO), Rob Givone, Lee Solomon e Sam Porter, já tem participações em competições como o Madrid Open e o Miami Open, além de investimentos em clubes como Nottingham Forest (Inglaterra), Necaxa (México) e La Equidad (Colômbia).
Mesmo com a mudança de controle, o CEO Miguel Ángel Gil Marín e o presidente Enrique Cerezo permanecerão na gestão do clube. A nova estrutura societária prevê ainda 25% das ações nas mãos da Quantum Pacific, do empresário israelense Idan Ofer, 5% com o fundo Ares Management, cerca de 10% com Gil Marín e 3% com Cerezo. Os 1,5% restantes continuarão distribuídos entre pequenos acionistas.
A parceria também prevê uma injeção de capital destinada a reforçar os times profissionais e investir em infraestrutura, especialmente no ambicioso projeto da Cidade do Esporte, complexo que será construído ao lado do Estádio Metropolitano. O espaço pretende se tornar um polo de esportes, lazer e cultura, com impacto econômico positivo para a região de Madri.
Em nota, Gil Marín destacou o comprometimento da nova parceira com os valores do clube:
“A Apollo é um parceiro comprometido com a história e a identidade do Atlético. Queremos garantir continuidade administrativa e crescimento sustentável.”
Já Rob Givone, sócio da Apollo, classificou o Atlético como “uma das grandes instituições esportivas da Europa”, afirmando que o objetivo é “honrar seu legado e fortalecer a experiência dos torcedores”.
A Apollo Sports Capital afirmou ainda que o Atlético será o principal ativo esportivo do grupo, sem vínculo com um modelo multiclubes. O foco, segundo o fundo, será consolidar a equipe madrilenha entre as potências do futebol europeu, impulsionando sua expansão global e criando novas fontes de receita para sustentar o futuro do clube.
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