O Atlanta Hawks vive um momento de reflexão estratégica: até onde pode chegar com Trae Young como líder da franquia? Embora o armador seja um dos talentos ofensivos mais brilhantes da NBA, os Hawks não conseguem avançar além da primeira rodada dos playoffs desde a surpreendente campanha até as finais da Conferência Leste em 2021.
Ainda assim, a direção do time parece determinada a manter Young como a peça central do projeto. Sob nova gestão do gerente geral Onsi Saleh, a franquia não demonstra interesse concreto em negociar seu astro neste momento.
Segundo o jornalista Brett Siegel, do ClutchPoints, o foco do front office está nas escolhas de número 13 e 22 do Draft da NBA de 2025, priorizando a renovação por meio do desenvolvimento de jovens talentos.
Apesar de especulações sobre uma possível movimentação para subir no draft, a tendência atual é manter as escolhas e reforçar o elenco de forma gradual. A permanência de Young está ligada tanto à sua popularidade entre os torcedores quanto ao seu impacto em quadra. Na última temporada, o armador teve médias de 24,2 pontos, liderou a liga com 11,6 assistências por jogo e registrou ainda 1,2 roubos de bola.
Por outro lado, seu aproveitamento de 41,1% nos arremessos e os 355 turnovers, maior marca da NBA, levantam dúvidas sobre sua eficiência em momentos decisivos. Mesmo com essas falhas, a diretoria acredita que o armador pode recuperar o nível que o colocou entre os grandes nomes da liga há três temporadas.
Com o treinador Quin Snyder no comando técnico, a missão agora é encontrar uma fórmula que potencialize o talento de Young e integre melhor as peças ao seu redor. O objetivo? Recolocar Atlanta no mapa das grandes campanhas e transformar a promessa em protagonismo real na próxima temporada da NBA.