A poucas horas do sorteio da Copa do Mundo de 2026, Donald Trump voltou a colocar Gianni Infantino, presidente da Fifa, no centro das atenções. Durante um evento em Washington nesta quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos elogiou publicamente o dirigente, destacando seu papel na organização do Mundial que será sediado por EUA, Canadá e México.
Infantino, porém, chega ao evento cercado de críticas. Analistas têm apontado uma proximidade considerada excessiva entre ele e Trump, uma relação que ganhou força desde que a administração americana assumiu responsabilidade direta em vários aspectos logísticos do que será a maior Copa da história, com 48 seleções.
A relação entre os dois não é recente. Infantino esteve presente na posse de Trump em 2017 e, recentemente, declarou que o líder americano merecia reconhecimento global por atuar na mediação de um cessar-fogo no Oriente Médio. A Fifa, inclusive, deve apresentar um “prêmio da paz” durante a cerimônia do sorteio, com Trump cotado como principal homenageado.
No evento desta quinta-feira, que marcou a assinatura de um acordo de paz entre Ruanda e a República Democrática do Congo, Trump avistou Infantino na plateia e fez questão de elogiá-lo, ressaltando a forte demanda por ingressos para o Mundial.
“Gianni, muito obrigado”, afirmou Trump. “Você fez um trabalho fantástico. É um grande líder no esporte e um verdadeiro cavalheiro.”
O presidente destacou ainda que a venda de ingressos está em ritmo recorde. “Posso afirmar que já vendemos mais ingressos do que qualquer outro país nesta fase do torneio. A demanda explodiu”, declarou.
Segundo dados divulgados pela Fifa no mês passado, mais de um milhão de ingressos já foram adquiridos por torcedores de 212 países.
Após os elogios, Infantino optou por não se pronunciar. O dirigente está prestes a comandar sua terceira Copa do Mundo masculina, após as edições de 2018, na Rússia, e 2022, no Catar.