Ancelotti elogia clubes brasileiros no Mundial e aponta ausência de inovações táticas no torneio

Aline Feitosa
O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, avaliou o desempenho dos clubes nacionais na recente edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA e destacou que, embora as equipes brasileiras tenham mostrado capacidade competitiva diante dos europeus, o torneio não apresentou novidades no aspecto tático.

“Foi uma Copa fortemente condicionada pelo clima extremamente quente dos Estados Unidos. Por isso, as partidas não tiveram grande intensidade física”, afirmou o treinador italiano.

Segundo Ancelotti, a baixa exigência física comprometeu a dinâmica dos jogos, o que impediu o surgimento de propostas táticas inovadoras.

“Taticamente, não houve nada de novo. O ritmo das partidas foi contido, e a organização defensiva se sobrepôs à qualidade individual”, analisou.

Ainda assim, o comandante da Seleção fez questão de elogiar a atuação dos clubes brasileiros. Fluminense, Botafogo, Flamengo e Palmeiras, segundo ele, demonstraram competitividade diante dos principais times europeus.

O Fluminense foi o brasileiro que foi mais longe na competição, chegando à semifinal após eliminar a Inter de Milão. O time carioca acabou sendo superado pelo Chelsea, que viria a conquistar o título ao vencer o PSG na grande decisão.

“O Fluminense fez uma ótima campanha, chegando entre os quatro melhores. O Botafogo surpreendeu ao eliminar o PSG. E tanto Palmeiras quanto Flamengo demonstraram que têm nível para competir com as potências da Europa”, destacou.

Ancelotti também comentou a conquista do Chelsea e o destaque de jogadores jovens da equipe inglesa.

“O Chelsea mereceu o título pela consistência que apresentou ao longo do torneio. Jogadores como Palmer e João Pedro foram fundamentais na campanha”, afirmou.

O técnico ressaltou ainda o desempenho individual de atletas brasileiros, tanto nos clubes europeus quanto nos sul-americanos, citando nomes que podem ganhar espaço na Seleção.

“Estevão foi um dos destaques individuais, Joãoa Pedro teve papel importante na semifinal e na final, e Andrey Santos contribuiu muito para o Chelsea. E a volta do Militão é animadora, ele será essencial para a Seleção no próximo ano”, concluiu.

Com o ciclo rumo à Copa de 2026 em andamento, Ancelotti segue observando atentamente o cenário internacional, e os brasileiros continuam sob seu radar.

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