Abel Braga volta a se desculpar após acusação de homofobia e cita morte do filho: “Quem perde um filho não é homofóbico”
Em entrevista coletiva, quatro dias após o episódio, Abel tentou se justificar, classificando o comentário como uma “brincadeira” infeliz e assumindo que errou ao mencioná-la publicamente. Visivelmente emocionado, o treinador citou a morte do filho, João Pedro, ocorrida em 2017, para reforçar que não considera ter comportamento discriminatório.
“Eu preciso explicar o que aconteceu na última coletiva. Fui relatar uma brincadeira do treinamento e isso tomou uma proporção enorme. Eu já pedi desculpas. Não deveria ter falado nada. Só quero que entendam uma coisa: eu perdi um filho de 19 anos. Quem perde um filho não é homofóbico. Fui juvenil. Era algo que deveria ter ficado ali, e ponto”, declarou.
João Pedro Braga morreu após cair da cobertura do prédio onde vivia com os pais, no Leblon, no Rio de Janeiro, quando Abel comandava o Fluminense. A tragédia marcou profundamente a família do treinador, que voltou a citar o episódio ao tentar afastar as acusações que motivaram a polêmica da semana.
A repercussão da fala segue gerando debates dentro e fora do clube, enquanto o Internacional tenta lidar simultaneamente com o momento delicado dentro de campo e a crise institucional provocada pela declaração do técnico.
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