Max Verstappen chega ao GP do Canadá, neste fim de semana, com a pressão de estar a apenas um ponto de uma suspensão automática na Fórmula 1. Após o toque proposital em George Russell no GP da Espanha, o tricampeão mundial recebeu três pontos de punição e agora soma 11 no total — um abaixo do limite permitido pela FIA. Ainda assim, o piloto da Red Bull garante que não vai mudar sua postura nas pistas.
“Não posso fazer nada em relação ao que já aconteceu, declarou Verstappen, durante entrevista no Circuito Gilles Villeneuve. Sigo em frente e dou o meu melhor. Não vou mudar minha abordagem, e também não posso controlar o que os outros fazem. Se perder uma corrida, tudo bem. Claro que não é o ideal, mas também não é o fim do mundo”, afirmou o holandês, mantendo seu tom habitual de frieza.
Apesar da preocupação da Red Bull nos bastidores, Verstappen reforçou que seguirá fiel ao seu estilo agressivo, mesmo sob risco iminente de suspensão. Os pontos na superlicença da FIA expiram após um ano, o que significa que os primeiros pontos acumulados por Verstappen só serão apagados após o GP da Áustria. Ou seja, ele precisa passar ileso pelas etapas no Canadá e na Áustria para evitar uma suspensão por acúmulo.
Do outro lado da polêmica, George Russell evitou inflamar ainda mais o clima, mas voltou a deixar clara sua insatisfação com o episódio ocorrido em Barcelona.
“Se ele atingir 12 pontos, não seria injusto. Essas regras existem por um motivo. Se aquela batida tivesse me tirado da corrida, o julgamento deveria ser ainda mais severo”,comentou o britânico, em tom comedido, mas firme.
A Fórmula 1 disputa neste fim de semana o GP do Canadá, décima etapa da temporada 2025, entre os dias 13 e 15 de junho. Além da briga na pista, os holofotes estarão voltados também para o comportamento de Verstappen, e os reflexos que um novo deslize podem causar em sua campanha pelo quarto título mundial.